
A Torre Eiffel parece menor porque a cidade cresceu nesta manhã de vitaminas luminosas e de risos frescos e sonhadores. Há um repouso de balada de piano e há quem pare sem razão no meio do passeio, só para parar, só para sentir que tem tempo para parar sobre as árvores enormes de braços enrugados que nos embalam como bebés. As estátuas descerram os seus membros de pedra e caminham em sussurro à procura da sua vida de outrora.
Como numa fotografia a preto e branco com o sol a impor-se na cor dos beijos, provavelmente num sábado, num eterno sábado de manhã quando o metal se funde em carícias quentes de rendas nos abraços dos amantes afagados pelo calor da manhã.
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