domingo, 16 de agosto de 2009


Domingo era dia de todas as Marilou’s encherem-lhe a cara de frescos de lábios marotos e bondosos. Domingo era dia de uma bela vida em Belleville, enquanto passeavam-se em ziguezagues de passos abafados na pressa das bicicletas dos chineses. Domingo era dia de Baroc, em indirecto ou em directo, suspenso na surpresa talvez esperada, mas na expectativa de ouvir outro saxofone explosivo (e a pólvora seca nos seus pés). O Domingo continua a ser...a soar mais a dimanche do que a domingo. Talvez porque haja certas cidades que dão-nos domingos, entre pontes e escadas com gente esquecida da vida e estupefacta pela milésima vez, entre músicas e ainda o frenesim do compasso citadino, entre romantismos e maravilhas cinematográficas que, afinal, existem mesmo.


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