da resolução simples da felicidade cravaram-se rosas em peitos nús
orgulhosos de pétalas no ar
sem mais nada, como devia ser, sem rebentos
sem sol sem lua só mais uma palavra para tentar
até à cabeça tonta em percentagem
a descarregar torrentes nas ruas
a murmurar que é preciso disto
que não há mais outro fim no fim da varanda
e que a vastidão não quer vir aqui
sobre as roupas a desabrochar sob o sol
ou a queimadura da poça
e o azul que fica lá longe a ficar ainda mais translúcido
com o cordel a romper-se e os botões a caírem
e uma criança que pede ajuda
em jeito de rosa sem espinho
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