De tantos pescoços, só havia um que desejava. Naquela noite, mais cinzenta que preta, o salão estava repleto de belos e doces pescoços, mas só um contorcia-me as entranhas de tanto desejo louco. Minha glicínia…gostaria de te ter visto a apodrecer ao meu lado, eu, abraçado a ti, enquanto o teu cheiro morresse lentamente. Assim, dançámos muitas vezes e, mais vezes, quase fraquejava e mordia-lhe o pescoço naquele balanço em que ela se inclinava para trás e eu agarrava-a pelas costas e pela perna envolvente no meu corpo.
Era a mulher de olhos azuis, penetrantes como os de um gato ofuscado por um candeeiro num beco nublado. Eu sou o vampiro de olhos vermelhos e boca de sangue, mas poupei o seu sangue contaminado de álcool.
Nunca mais soube nada dela porque nunca mais a vi. Nem a mordi nem a vi outra vez… isto é de vampiro?!
Era a mulher de olhos azuis, penetrantes como os de um gato ofuscado por um candeeiro num beco nublado. Eu sou o vampiro de olhos vermelhos e boca de sangue, mas poupei o seu sangue contaminado de álcool.
Nunca mais soube nada dela porque nunca mais a vi. Nem a mordi nem a vi outra vez… isto é de vampiro?!
Sem comentários:
Enviar um comentário